Corrida na gestação: especialista explica como manter a prática com segurança
- Tiago Queiróz
- 7 de out.
- 2 min de leitura

A corrida se tornou uma das modalidades esportivas mais populares do mundo e, entre as mulheres, o número de praticantes só cresce. Mais do que um exercício, ela representa um momento de autocuidado, saúde e bem-estar.
Mas quando chega a gestação, surge uma dúvida comum: é possível continuar correndo durante a gravidez?
Segundo a ginecologista e especialista em Reprodução Assistida Dra. Graziele Reis, a prática de atividades físicas na gravidez é altamente benéfica, desde que haja acompanhamento médico.
“Os exercícios ajudam na circulação, reduzem o risco de diabetes gestacional, auxiliam no controle do peso, melhoram o humor e até diminuem a chance de depressão pós-parto”, explica.
No entanto, ela alerta que, quando se trata da corrida, alguns cuidados específicos são indispensáveis.
“Se a gestação estiver evoluindo bem, sem intercorrências como sangramentos, hipertensão ou risco de parto prematuro, a corrida leve ou moderada pode ser mantida nos primeiros meses, sempre com autorização médica”, orienta a especialista.
Com o avanço da gravidez, ajustes no treino tornam-se necessários.
“É fundamental reduzir a intensidade e a distância, mantendo um ritmo confortável. Também recomendo priorizar terrenos planos, hidratar-se bem e usar tênis com bom amortecimento, pois as articulações ficam mais sensíveis nesse período”, acrescenta Dra. Graziele.
A médica reforça que é essencial respeitar os sinais do corpo.
“Qualquer dor abdominal, sangramento, falta de ar excessiva, tontura ou contrações deve ser motivo para interromper a atividade e procurar o obstetra”, adverte.
E mesmo que a corrida precise ser interrompida, ela lembra que o movimento deve continuar.
“Caminhadas, pilates e hidroginástica são excelentes opções de menor impacto. O importante é que a gestante permaneça ativa, de forma segura, para o bem-estar da mãe e do bebê”, conclui.




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